I’ll be seeing you
In all the old familiar places
That this heart of mine embraces
All day through.
In that small cafe;
The park across the way;
The children’s carousel;
The chestnut trees;
The wishin’ well.
I’ll be seeing you
In every lovely summer’s day;
In every thing that’s light and gay.
I’ll always think of you that way.
I’ll find you
In the morning sun
And when the night is new.
I’ll be looking at the moon,
But I’ll be seeing you.
I’ll be seeing you
In every lovely summer’s day;
In every thing that’s light and gay.
I’ll always think of you that way.
I’ll find you
In the morning sun
And when the night is new.
I’ll be looking at the moon,
But I’ll be seeing you.
HAPPINESS 1
Nestor Torres is a flautist born in Puerto Rico who moved to the United States at 18 and graduated from the Mannes College of Music in New York and the Conservatory of Music of New England.
In 1981 he moved to Florida. In 1989, he was hailed as one of the greatest flautists of all times in the US. While still in Miami, he got to know Brazilian music and he played with pianist Saulo Ferreira, with singer Tonia Elizabeth and with Porto Alegre guitarist, Ary Piassarollo. The Florida Review, a Brazilian newspaper (back then), gave great press coverage to this Puerto Rican friend. In 1990, Torres participated in a boat regatta in Miami with actor Don Johnson. A terrible accident took place leaving Torres with 18 fractured ribs, both clavicles broken and a paralyzed lung. One of the boats literally “went in” through the flautist’s chest. The doctors then said: “You will never be able to play flute again.”
Nestor Torres, who practices yoga since he was young (he is a buddhist) did not give up. With great determination (faith), visualization and breathing exercises, today he plays even better than before; has won a Grammy and is always invited to play by Herbie Hancock, Wayne Shorter, the late Tito Puente and by Gloria Estefan. This month of September, he is joining a “Worldwide March for Peace” (starting in Australia) in an initiative to promote global consciousness for the need to surpass the violence permeating our society. Our Brazilian singer and composer from Pernambuco, Nando Cordel, has already joined the movement for world peace and will be giving lectures in Miami very soon.
HAPPINESS 2
Dave Brubeck is a pianist from California who will turn 89 years of age on December 6.
In 1951, Dave was bodysurfing (shirtless – without gear) in Waikiki and just remembers when his children said: “Check out dad.” He caught a wave with a sandbank to his face and almost broke his neck. He was paralyzed (hospitalized) for almost a year with the fear of becoming paraplegic. The Dave Brubeck Quartet bounced back and he remained with the eternal doubt of whether or not he would stay paralyzed — and never play piano again.
With great determination and willingness, not only did he heal over the years, but subsequently displayed incomparable genius in the world of jazz. It is almost impossible to list in these few lines all his compositions and the awards he has won.
HAPPINESS 3
João Carlos Martins began to play piano at the age of eight. At 18 he was already performing abroad. At 26, in the peak of his career, while playing a game of soccer a terrible accident happened; he tore a nerve in his right arm and lost control over the movement of three of his fingers. Soon thereafter he lost some of the movement of his left hand. And from his own words we are able to realize what such an atrocity can represent in the life of each of us: “When I had the accident, I thought it was the end of my dream of working with music. From age 26 to 62, I had the most difficult life that an artist could ever have. I interrupted my career twice, and was not in music for fourteen years. I was a boxing manager and studied economics. However, if I had the level of maturity that I have today, I would have never separated myself from music.”
And, to transcend our limiting sadness from negative moments, we really take note of the pianist’s own words: “I realized that I could only play with three or at the most four fingers, but that I could still reach people’s hearts. When we are born, we are like an arrow. We have a destiny to reach and, before we achieve it, we encounter many obstacles. Some are almost impossible to surpass and thus demand that we have a great deal of inner strength and determination. For some others, we have to be humble and admit that they are unreachable. We are on the right track when we have discernment to differentiate one from the other.
The greatest interpreter of J.S. Bach (through the irony of destiny) ended-up knowing Dave Brubeck over twenty years ago and this September they got together at the American pianist’s house in Wilton, Connecticut to rehearse for a show that will take place on October 2nd at Avery Fisher Hall (Lincoln Center) in New York. In this program, among other pieces, the presentation of a piece composed by the American jazzman as a homage to Chopin.
In addition to this homage, under Martins’ direction, they will also present a Bach Number 7, by Villa Lobos and a concert for trombone by Chris Brubeck, Dave’s son.
This year commemorates the 50th anniversary of TIME OUT, considered one of the best jazz classics worldwide.
Editor’s note:
When I wrote this text I used the word ATROCITY – at the end I thought that HAPPINESS was a better fit. HAPPINESS gives you faith and joy for living, for excelling, for “turning things around” … And an even greater happiness, will be to accompany Nestor Torres’ tour for world peace and to be present at the Dave Brubeck and João Carlos Martins concert in New York. I am leaving for Cuba. Going to discover the island, make a feijoada and write some stories…
I will tell you later how it went …
(Chico Moura)
Nestor Torres é um flautista nascido em Porto Rico e que aos 18 anos mudou-se para os Estados Unidos, formando-se no Mannes College of Music de NY e no Conservatório de Música de New England.
Em 1981 mudou-se para a Flórida. Em 1989 foi aclamado nos Estados Unidos, como um dos maiores flautistas de todos os tempos. Ainda em Miami, conheceu a música brasileira e tocou com o pianista Saulo Ferreira, com a cantora Tonia Elizabeth e o guitarrista gaúcho Ary Piassarollo. O jornal brasileiro Florida Review (da época), deu grande cobertura ao amigo portoriquenho. Em 1990, Torres participou em Miami de uma corrida de barcos (voadeiras) com o ator Don Johnson. Lá aconteceu um terrível acidente que resultou na fratura de 18 costelas, duas clavículas quebradas e a paralisia de um pulmão. Um dos barcos literalmente “entrou” por dentro do peito do flautista . Os médicos então disseram: “Você nunca mais vai poder tocar flauta”.
Nestor Torres que desde jovem pratica ioga (é budista), não se deu por vencido. Com muita determinação (fé), mentalização e exercícios respiratórios, hoje toca tão bem ou mais do que antes, sendo vencedor de um Grammy e sempre requisitado por Herbie Hancock, Wayne Shorter, Tito Puente e Gloria Estefan. Neste mês de Setembro se une a ‘Marcha Mundial pela Paz’ (começando na Austrália), uma iniciativa para promover uma consciência global sobre a necessidade de se superar a violência que assola a nossa sociedade. O nosso cantor e compositor pernambucano Nando Cordel já aderiu ao movimento pela paz mundial e em breve estará fazendo palestras em Miami.
FELICIDADE 2
Dave Brubeck é um pianista californiano que vai completar 89 anos de idade no próximo dia 6 de dezembro.
Em 1951, Dave pegando um jacaré (de peito – sem tábua) em Waikiki só lembrou quando os filhos disseram: “Olha só o papai”. Ele pegou uma onda e um banco de areia na frente quase quebra o seu pescoço. Ele ficou paralisado (internado num hospital) por quase um ano com suspeita de ficar paraplégico. O Dave Brucket quartet balançou e ele continuou com a eterna dúvida se ia ou não ficar paralisado – e nunca mais tocar piano.
Com determinação e força de vontade, não só ficou curado como nos anos que se seguiram mostrou uma genialidade incomparável, no mundo do jazz. Quase impossível nestas poucas linhas listar todas as suas composições e premios recebidos.
FELICIDADE 3
João Carlos Martins começou a tocar piano aos oito anos de idade. Aos 18 já estava se apresentando até no exterior. Aos 26 anos, no auge de sua carreira, foi jogar uma partida de futebol e aconteceu um terrível acidente; rompeu um nervo do braço direito e perdeu o controle sobre o movimento de três dedos. Logo depois perdeu parte dos movimentos da mão esquerda. E pelas suas próprias palavras podemos refletir o que pode representar uma fatalidade na vida da cada um de nós: “Quando sofri o acidente, achei que ali tinha acabado meu sonho de trabalhar com a música. Dos 26 aos 62 anos, tive a vida mais difícil que um artista poderia ter tido. Por duas vezes interrompi minha carreira, ficando quatorze anos afastado. Fui empresário de boxe e estudei economia. Entretanto, se naquela época eu tivesse a maturidade que tenho hoje, nunca teria me afastado da música”.
E para superar os nossos limites de tristeza, de momentos negativos, registramos ainda nas palavras do pianista: “Percebi que eu só podia tocar com três ou no máximo quatro dedos, mas que ainda podia atingir o coração das pessoas. Quando nascemos, somos como uma flecha. Temos um destino a atingir e, antes de chegar a ele, enfrentamos muitos obstáculos. Alguns são quase impossíveis de serem ultrapassados e exigem que tenhamos muita força interior e determinação. Outros, temos que ter humildade e admitir que são intransponíveis. Estamos no caminho certo quando temos discernimento para diferenciar uns dos outros.”
O maior intérpete de J.S. Bach acabou (por ironia do destino) conhecendo há mais de 20 anos Dave Brubeck e neste mês de setembro encontraram-se na casa do pianista americano em Wilton, Connecticut para um ensaio do show que irá acontecer no dia 2 de outubro no Avery Fisher Hall (Lincoln Center) em New York. No show entre outras peças, a apresentação de uma música composta pelo jazzista americano em homenagem a Chopin.
Além desta homenagem, sob regência de Martins, também irão apresentar uma bachiana de número Sete, de Villa Lobos e um concerto para trombone de Chris Brubeck, filho de Dave.
Neste ano comemora-se 50 anos de gravação da música TIME OUT, considerado como uma dos melhores clássicos do jazz mundial.
Nota do Editor:
Quando escrevi este texto usei a palavra FATALIDADE – ao final achei que FELICIDADE se encaixava melhor. A FELICIDADE da fé, da alegria de viver, de se superar, de “dar a volta por cima”…. E muita felicidade ainda, será acompanhar o tour de Nestor Torres pela paz mundial e estar presente ao concerto de Dave Brubeck e João Carlos Martins em New York. Estou saindo para Cuba. Vou conhecer a ilha,
Depois eu conto como foi…
(Chico Moura)
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